E ela vestiu-se para a noite...
Caminhou para a fogueira e aos sons dos violinos, pôs-se a bailar...
Seu corpo rodopiava,
Girando em seus calcanhares,
Sua cintura se requebrava acompanhando seus quadris...
Que bela cena!
A cigana apaixonada retira a flor de seu cabelo,
Procura seu amado entre as crispas da fogueira...
Quer entregar-lhe a rosa que mantem entre seus lábios...
Seus olhos se enchem de lágrimas...
Seus lábios se ferem com os espinhos...
Não há para quem entregar a rosa...
Seu corpo continua a bailar,
Agora como a lamentar...
O violino compreende seu desespero...
A fogueira passa a crispar violentamente...
Só está a cigana a bailar,
Baila de dor,
Baila de tristeza...
Até que uma lágrima rola em sua face...
Compreende que está só...
Ela cai de joelhos...
Se abraça em seu próprio corpo
Chora...
Nada restou...
Apenas o vazio...
Para sempre solidão...
(desconheço a autoria)
"A maioria das escravas anda orgulhosamente. Ela tem orgulho de sua escravidão. Elas aprenderam sua feminilidade. Isso as foi ensinado. Creio que elas sejam as mais verdadeiras e as mais livres das mulheres." (Tribesmen of Gor)
2 de out. de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Dança da escrava recém encoleirada
Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações ...

-
Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações ...
-
Um brinde aos passos minúsculos desses seres rastejantes. Andam na velocidade de uma boa notícia quando a ansiedade já extrapolou a lógica ...
-
A dançarina do abismo... Dançando entre os abismos, Em noites escuras. Danço sem medo. Danço,rodopio sem remorsos, Gargalhando para esc...
Nenhum comentário:
Postar um comentário