13 de jul. de 2018

Dança da escrava recém encoleirada


Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações e emoções a flor da pele.
Ela se atenta ao compasso da música, olhos fechados, ouvidos atentos, cabelos soltos, pele com cheiro suave, ela se sente pronta... 
 Percebe cada partícula de seu corpo responder quando lembra porquê vai dançar essa noite, sente seu corpo aquecer e arder em necessidade, prazer, luxuria.
Ela está de costas e seus braços cruzados acima da cabeça, a música começa e junto ao som da música, seus pés começam a se mexer sensualmente junto com seu quadril...  
Olhos brilhantes, lábios úmidos e sorriso malicioso estampando na face, ela gira ao som da música que desperta seus desejos mais primitivos que ela coloca em sua dança nessa noite inesquecível, ela paralisa por um instante e senti um arrepio percorrer seu corpo.... Ela o vê.
Ele apenas com olhos fixos, fica a observar.
 Ela sente seu corpo aquecer, sua respiração se torna ofegante, rápida, desejo percorre cada parte de seu corpo e sua mente, rapidamente a menina baixa seu olhar... seu corpo fica tremulo por alguns momentos, a música possui um toque suave nesse instante, e ela a acompanha, com movimentos graciosos e lentos, aos poucos a música vai se tornando intensa e tempestiva, ela começa a percorrer às mãos delineando seu corpo demonstrando seus desejos e a necessidade que está sentindo enquanto focaliza seu olhar ao chão e em suas botas.
Seus olhos fechados, ela apenas sente a sensação que percorre seu corpo e aquece suas entranhas, sua lascívia e cio evidente, ela continua se mexendo com sensualidade ao som da música, seus cabelos balançam com os movimentos mais rápidos, seu quadril e braços a acompanham em busca do ritmo perfeito para o agrado daquele a quem ela agora passa a pertencer.
Em um gesto de impulso ela arrisca olhar em seus olhos e sente seu corpo tremer em excitação, deixa então suas mãos percorrer seus seios docemente e levantar leves sussurros, suas mãos sobem e se entrelaçam em seus cabelos negros, seu corpo balança e se mexe em pleno compasso com a música, seus lábios se mordem de desejo, ela o observa novamente e tenta desesperadamente ler suas expressões, desejando que sua dança essa noite o satisfaça e que ela consiga demonstrar que está plena.
Ele a analisa atentamente com um leve sorriso nos lábios, presta atenção em cada parte de seu corpo e como ele está responsivo nesse momento ao poder que ele exerce sobre ela.
Dália dança de forma completa, sem pudor, sem timidez, ela está inteira e se oferece a esse desejo ardente que percorre seu corpo e acalenta sua escravidão. Antes da música se findar ela aproxima-se de seu Ubar e se coloca próxima aos seus pés em declaração de sua total rendição, que ela evidencia por meio de sua dança, através dos movimentos de seu corpo, pela luxúria presente em seus olhos.

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