2 de out. de 2010

Buena dicha

O MEU CIGANO É MORENO...
NOS OLHOS, TRAZ UM PUNHAL...
BATALHAS TRAVADAS...
PERDIDAS NO TEMPO...
VENENO NOS LÁBIOS,
QUE EMBRIAGA,
SEDUZ E ENTORPECE..
COMO O TINTO DO VINHO
COMO O VERMELHO DO SANGUE...
FORTE COMO A PAIXÃO
ARDENTE...
COMO AS FOGUEIRAS,
DAS NOITES DE LUA CHEIA...
VENENO ESTE, QUE EM
MEUS LÁBIOS
SE FAZ MEL...
O MEU CIGANO É GUERREIRO...
COMO UM LOBO,
DEFENDE OS SEUS
COMO UM GATO,
ACARICIA UMA CRIANÇA...
SORRI E CHORA
NA MESMA INTENSIDADE...
NAS CARTAS,
VÍ SEU DESTINO...
EM MEUS BRAÇOS,
EM NOITES ESTRELADAS
CULTUAVAMOS A LUA...
AO SOM DO FLAMENCO,
DANÇOU...
ENLAÇANDO MINHA CINTURA
NA TENDA...
FIZEMOS AMOR...
NO CORPO...
AS MARCAS
DO QUERER...
NA ALMA...
AS MARCAS DO DESTINO...
MARCAS
QUE FICARAM NO TEMPO...
DE UM PASSADO NEGRO...
QUE SÓ NO FUTURO
SE FARÁ LUZ...
O MEU CIGANO É MORENO...
A COR DO MEU DESEJO...
POR ELE,
CAVALGO NAS ESTRADAS
DO TEMPO...
MONTANDO MINHA TENDA
NA VIDA...
"DESTINO"...
É A SINA DO CIGANO
ESPERO VIVER
NO VENENO DOS SEUS
LÁBIOS...
VENENO
QUE EM MINHA BOCA,
SE FARÁ MEL...
UMA CIGANA SABE ESPERAR...
E
APESAR,
DAS BENÇÃOS
E MALDIÇÕES...

SOU FILHA DO VENTO...

"AS CARTAS NÃO MENTEM JAMAIS..."


Autoria:Viviane Ribeiro

Cigano amado,querido...




O meu cigano,suave veneno que me consome aos poucos,me fazendo cada vez mais sua,me faz sonhar acordada,me faz sorrir em dias nublados,pois para mim o Dia é noite quando estas ausente,e a Noite é dia se estas presente....
uma cigana sabe esperar,e para no cair da noite em sua tenta entrar e seu corpo acariciar...toques,afagos,desejo,calor ardente...
Assim serei enquanto em seus braços me encontrar
sua cigana,filha da lua,fruto de sua criação..
Assim sou eu essa cigana pirracenta rs

posso ser...


Posso ser teu anjo virtual,
minha presença em alguma linha que escreves
do teu inverso em sílabas.
De alguma forma pensas em mim!!! É normal.

Posso ser tua princesa
que encanta teu castelo de letras
caminhar em passos lentos a beira do mar
Sou de veneta!!! Amo-te em silencio.

Posso ser tua linda morena que dança
um pouco insana pelo vento,
uma colombina sem pierrô!!! Minha fantasia
sua admiradora sem explicaçao desse momento.

Posso ser tua querida amiga e fiel
comentar teus gostos em vitrine,
pelo conta gota dos teus versos,
eu sorrio e você lê meu intelecto.

Posso ser sua cigana sensual,
combinar versos eróticos!!! Seu prazer,
quase exóticos pelo fogo do meu corpo
ganhar beijos pelo secreto da minha boca.

Posso ser seus desejos escondidos,
aquele que não queres ver,
faz de conta que persegue teus anseios,
bem que me queres em flor.

Posso ser tua mulher cheirosa,
aquela que caminha ao teu lado.
cheia de encantos!!! Sua segunda pele
sua protetora pela direita da tua prosa.

Posso ser teu tudo e teu nada!!! Essa mania
mas nas entrelinhas desses versos,
sou seu invento secreto.
Posso então finalizar essa poesia,
sem rimas e com um conteúdo mágico,
que só você sabe agora,
postando!!! Só para te ter.


soraia



Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?

Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

Não precisa mudar.
Ivete sangalo

lamento cigano

E ela vestiu-se para a noite...
Caminhou para a fogueira e aos sons dos violinos, pôs-se a bailar...
Seu corpo rodopiava,
Girando em seus calcanhares,
Sua cintura se requebrava acompanhando seus quadris...
Que bela cena!
A cigana apaixonada retira a flor de seu cabelo,
Procura seu amado entre as crispas da fogueira...
Quer entregar-lhe a rosa que mantem entre seus lábios...
Seus olhos se enchem de lágrimas...
Seus lábios se ferem com os espinhos...
Não há para quem entregar a rosa...
Seu corpo continua a bailar,
Agora como a lamentar...
O violino compreende seu desespero...
A fogueira passa a crispar violentamente...
Só está a cigana a bailar,
Baila de dor,
Baila de tristeza...
Até que uma lágrima rola em sua face...
Compreende que está só...
Ela cai de joelhos...
Se abraça em seu próprio corpo
Chora...
Nada restou...
Apenas o vazio...
Para sempre solidão...
(desconheço a autoria)

Dança da escrava recém encoleirada

Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações ...