Tu que, como uma punhalada,
Entraste em meu coração triste;
Tu que, forte como manada
De demônios, louca surgiste,
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente;
Infame a que eu estou atado
Tal como o forçado à corrente,
Como ao baralho o jogador,
Como à garrafa o borrachão,
Como os vermes a podridão,
Maldita sejas, como for!
Implorei ao punhal veloz
Que me concedesse a alforria,
Disse após ao veneno atroz
Que me amparasse a covardia.
Ah! pobre! o veneno e o punha
lisseram-me de ar zombeteiro:
"Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro.
Ah! imbecil - de teu retiro
Se te livrássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!"
baudelaire
"A maioria das escravas anda orgulhosamente. Ela tem orgulho de sua escravidão. Elas aprenderam sua feminilidade. Isso as foi ensinado. Creio que elas sejam as mais verdadeiras e as mais livres das mulheres." (Tribesmen of Gor)
16 de jul. de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Dança da escrava recém encoleirada
Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações ...

-
Dalia escuta o som da música e caminha vagarosamente até o centro do recinto, coração em descompasso, corpo tremulo, mistura de sensações ...
-
Um brinde aos passos minúsculos desses seres rastejantes. Andam na velocidade de uma boa notícia quando a ansiedade já extrapolou a lógica ...
-
A dançarina do abismo... Dançando entre os abismos, Em noites escuras. Danço sem medo. Danço,rodopio sem remorsos, Gargalhando para esc...
Nenhum comentário:
Postar um comentário